Suco avança em NY com temor de oferta menor

01/03/2013 
  
Cenário: Gabriela Mello | O Estado de São Paulo

Fatores técnicos e preocupações quanto aos pomares da Flórida, principal região produtora de citros dos Estados Unidos, elevaram as cotações do suco de laranja ontem na Bolsa de Nova York. O contrato maio avançou 1,71% e terminou a 127,80 centavos de dólar por libra-peso. Agentes do mercado temem que o governo norte-americano novamente reduza a projeção para safra do Estado, uma vez que o clima mais seco favorece a proliferação do greening – doença bacteriana que provoca a queda prematura dos frutos. Em entrevista à agência de notícias Dow Jones, o especialista do Citigroup Sterling Smith afirmou que a colheita de laranja da Flórida deve atingir 139,8 milhões de caixas de 90 libras-peso, menos que as 141 milhões de caixas apontadas no último levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).


Na mesma bolsa, o algodão atingiu o nível mais alto em nove meses e meio (+1,08%) com a notícia de que os EUA embarcaram ao exterior um volume 8% maior na semana encerrada em 21 de fevereiro.


O açúcar bruto e o cacau também fecharam com alta de 1,71% e 0,19%, respectivamente. Já o café arábica recuou 0,17% com o término de uma greve de caminhoneiros na Colômbia.


Na Bolsa de Chicago, os futuros dos grãos reagiram positivamente aos números de exportação do USDA. Após duas semanas consecutivas de cancelamentos superiores às vendas, os EUA negociaram 1,171 milhão de toneladas de soja na última semana. Com isso, a oleaginosa ganhou 0,89%, o milho 1,19% e o trigo 0,35%.

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