COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizaram a quinta-feira com valorização

7 de abril de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 07/04/11.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 535,00 R$ 515,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 535,00 R$ 515,00 Maio/2011 272,80 +7,65
Alta Paulista/Paranaense R$ 525,00 R$ 505,00 Julho/2011 275,65 +7,75
Cerrado R$ 545,00 R$ 515,00 Setembro/2011 278,10 +7,80
Bahiano R$ 525,00 R$515,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 310,00 R$ 280,00 Maio/2011 351,60 +7,60
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 320,00 R$ 310,00 Setembro/2011 340,60  +8,35
Dólar Comercial: R$ 1,5860 Dezembro/2011 340,90 +8,90


As operações no mercado cafeeiro finalizaram a quinta-feira com valorização. Em N.Y. a posição maio atingiu máxima de +10,70 pontos fechando com +7,65. Preocupações relacionadas à safra intermediária da Colômbia (mitaca), que pode ser menor do que o esperado, além do fato de que o Brasil terá ciclo de baixa produção impulsionaram as cotações.

 

O dólar encerrou o dia em baixa de 1,73%, cotado a R$ 1,5860 é o menor valor desde 6 de agosto de 2008, quando terminou em R$ 1,577. O principal fator que levou a moeda americana a recuar  foi  a frustração dos agentes financeiros com a medida que estendeu a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% para as operações de empréstimo externo com prazos de até 720 dias. O mercado considerou fraca a novidade anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ontem à noite, uma vez que ele vinha alertando que medidas mais duras estavam prontas e poderiam ser acionadas, se necessário. Como o governo contrariou as expectativas de que algo de maior impacto no câmbio poderia ser divulgado, os investidores voltaram a apostar fortemente hoje na valorização do real. No fechamento do dólar comercial, a  assessoria do ministério da Fazenda divulgou que o ministro Guido Mantega fará ainda hoje, um comunicado no escritório paulista do Ministério, mas não foi divulgado o  assunto. O Banco Central fez dois leilões de compra à vista, que foram insuficientes para conter a queda, tanto que o dólar renovou as mínimas após essas operações. As taxas de corte nos leilões ficaram em R$ 1,5944 e R$ 1,5855.
 

O volume de café exportado pelo Brasil em março apresentou aumento de 1,3%, em relação ao mesmo mês de 2010. Foram embarcadas 2,694 milhões de sacas ante 2,658 milhões de sacas em março de 2010, conforme levantamento divulgado hoje pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé).  O levantamento do CeCafé mostra, ainda, que a receita cambial em março teve elevação de 55,2% em relação ao mesmo mês de 2010. Os exportadores faturaram US$ 647,6 milhões, em comparação com US$ 417,3 milhões em março de 2010. A receita cresceu em grande parte por causa do aumento dos preços internacionais do café. O preço médio de exportação em março alcançou US$ 240,40 a saca, melhor nível desde o início da série histórica realiz ada pelo CeCafé, a partir de janeiro de 1990. Em comunicado, o diretor geral do Cecafé, Guilherme Braga, informou que os preços irão se manter nos níveis atuais ao longo deste ano porque há um equilíbrio entre consumo e produção. Considerando a qualidade do café exportado em março, 81% foi de arábica, 12% de solúvel e 7% de robusta.



O balanço das exportações de café mostra que a receita cambial nos últimos 12 meses, até março, é a maior da história, alcançando US$ 6,370 bilhões. Os dados foram anunciados hoje pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). No período, foram embarcadas 33,811 milhões de sacas do produto (verde, solúvel e torrado e moído). O volume da exportação brasileira de café no período no primeiro trimestre deste ano totaliza 8,202 milhões de sacas, representando aumento de 11% em relação ao ano anterior (7,415 milhões de sacas). No primeiro trimestre, a receita cambial foi de US$ 1,861 bilhão, representando aumento de 61% em comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 1,158 bilhão). No acumulado de janeiro a ma rço de 2011, os mercados importadores mais relevantes foram: Europa, com 55% do total, seguida pela América do Norte, com 23%; Ásia, com 17% e América do Sul, com 3%. Segundo o CeCafé, os Estados Unidos são líderes entre os países importadores, com 1.662.120 de sacas (20% do total). A Alemanha aparece na sequência, com 1.594.743 sacas (19%); Itália, com 742.155 sacas (9%), e Bélgica, com 637.091 sacas (8%). O Japão está em quinto lugar com 532.056 sacas (7% do total). Os embarques do produto nos três primeiros meses do ano foram realizados principalmente por meio do Porto de Santos, que escoou 6.529.262 sacas (79,6 % do total). O Porto de Vitória (ES) foi responsável pelo embarque de 968.033 sacas (11,8%) e o do Rio de Janeiro teve 519.920 sacas embarcadas (6,3%).

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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