Kellen Severo | São Paulo (SP)
Representantes do setor acreditam que os preços de café especiais devem se manter em alta nos próximos anos. Apenas em 2010, a saca de café fino teve uma valorização de 50%. Um dos fatores foi a queda na produção nos principais concorrentes estrangeiros. Outro foi a maior demanda e maior exigência do consumidor aqui no Brasil.
As estatísticas de 2010 ainda não foram fechadas, mas a indústria garante: a procura pelos cafés finos vem aumentando.
Apenas na cafeteria onde trabalha a gerente Mari Silva Souza são vendidos 950 cafés por dia. De 2009 para 2010 houve aumento de 30% no consumo da bebida. Mas além de consumir mais o brasileiro está interessado na qualidade do produto.
– Os nossos clientes estão mais exigentes, conseguem apreciar o café melhor e já começam a degustar um café sem açúcar e ver se o café está queimado, se tem um café de qualidade – diz Mari.
A demanda maior nas cafeterias ajudou a valorizar o produto.
– O ano de 2010 foi atípico e com relação ao café gourmet teve aumento significativo e agradecer a população que está exigindo um café de qualidade. A produção no mínimo vai dobrar em três anos – diz o diretor do café Gourmet, Arthur Moscofian Júnior.
Só em 2010, a saca de 60 quilos de um café fino fechou cotada a R$ 450, valor 50% superior ao do início do ano. E o mercado deve se manter aquecido.
– Eu acho que esse mercado veio para ficar e deve continuar crescendo. Os países da América Central vão tomar um susto com a nossa disposição em ocupar espaço nesse mercado. O mundo descobriu o café de qualidade brasileira então eles devem voltar para comprar bastante da próxima safra. Em safra baixa, os preços devem continuar altos e fortes – diz o analista de mercado Eduardo Carvalhaes.
– O produtor que está bem preparado tem espaço não só no mercado brasileiro como no mercado internacional. É muito importante ressaltar que o Brasil está vivendo um momento atípico de exportação de commodities num preço muito bom – diz Moscofian Júnior.
Agronegócio | 05/01/2011
Apenas em 2010, a saca do produto fino teve uma valorização de 50%Kellen Severo | São Paulo (SP)
Representantes do setor acreditam que os preços de café especiais devem se manter em alta nos próximos anos. Apenas em 2010, a saca de café fino teve uma valorização de 50%. Um dos fatores foi a queda na produção nos principais concorrentes estrangeiros. Outro foi a maior demanda e maior exigência do consumidor aqui no Brasil.
As estatísticas de 2010 ainda não foram fechadas, mas a indústria garante: a procura pelos cafés finos vem aumentando.
Apenas na cafeteria onde trabalha a gerente Mari Silva Souza são vendidos 950 cafés por dia. De 2009 para 2010 houve aumento de 30% no consumo da bebida. Mas além de consumir mais o brasileiro está interessado na qualidade do produto.
– Os nossos clientes estão mais exigentes, conseguem apreciar o café melhor e já começam a degustar um café sem açúcar e ver se o café está queimado, se tem um café de qualidade – diz Mari.
A demanda maior nas cafeterias ajudou a valorizar o produto.
– O ano de 2010 foi atípico e com relação ao café gourmet teve aumento significativo e agradecer a população que está exigindo um café de qualidade. A produção no mínimo vai dobrar em três anos – diz o diretor do Café Gourmet, Arthur Moscofian Júnior.
Só em 2010, a saca de 60 quilos de um café fino fechou cotada a R$ 450, valor 50% superior ao do início do ano. E o mercado deve se manter aquecido.
– Eu acho que esse mercado veio para ficar e deve continuar crescendo. Os países da América Central vão tomar um susto com a nossa disposição em ocupar espaço nesse mercado. O mundo descobriu o café de qualidade brasileira então eles devem voltar para comprar bastante da próxima safra. Em safra baixa, os preços devem continuar altos e fortes – diz o analista de mercado Eduardo Carvalhaes.
– O produtor que está bem preparado tem espaço não só no mercado brasileiro como no mercado internacional. É muito importante ressaltar que o Brasil está vivendo um momento atípico de exportação de commodities num preço muito bom – diz Moscofian Júnior.
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