Estoques de café do governo até 30 de junho totalizava 521.501 sacas

Conforme levantamento mensal do Ministério da Agricultura, os estoques governamentais de café totalizavam, até 30 de junho, 521.501 sacas. Os dados mostram que o governo promoveu apenas um leilão dos estoques em junho. O balanço do primeiro semestre mostra que foram vendidas 161.089 sacas dos estoques oficiais, ou 93,84% da oferta total (171.666 sacas). A receita foi de R$ 31,509 milhões. No ano passado, foram arrecadados perto de R$ 220,659 milhões com a venda em leilão de 1.105.879 sacas de um total ofertado de 1.150.000 sacas.
  O relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou a  receita cambial com exportação de café verde apresentou elevação de 11,97% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2007. O faturamento alcançou US$ 1,789 bilhão, em comparação com US$ 1,598 bilhão. O volume embarcado no período, no entanto, teve redução de 7,56%, de 723.627 toneladas para 668.950 t. O preço médio de exportação teve elevação de 21,12% no primeiro semestre, de US$ 2.208/t para US$ 2.675/t. O crescimento mais expressivo em receita cambial, em termos porcentuais, ocorreu com a Bélgica: 99,87%. Também foi significativo o crescimento da receita com exportação para Finlândia (39,78%), Reino Unido (29,74%) e Espanha (22,10%). Em contrapartida, reduziu a receita para Países Baixos (-36,05%), Grécia (10,43%), Eslovênia (-8,33%), Japão (-6,17%) e França (-5,87%). O principal comprador de café verde brasileiro no primeiro semestre do ano, em volume, foi a Alemanha (-10,94%). O segundo principal importador foram os Estados Unidos (-12,24%). Em termos porcentuais, foi significativamente fraco o volume vendido para Países Baixos (-46,26%), Grécia (-22,71%), Eslovênia (-21,47%), França (-22,05%), Japão (-20,55%) e Itália (-12,88%). Entre os principais compradores, cresceu o volume embarcado apenas para Bélgica (68,71%), Finlândia (14,60%), Reino Unido (8,32%) e Espanha (2,73%).

  Também foi divulgada  receita cambial com exportação de café torrado e moído teve elevação de 205,48% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2007. Os industriais faturaram US$ 20,443 milhões, em comparação com US$ 6,692 milhões em 2007.  O País exportou no período 3.852 toneladas, com aumento de 157,49% em relação ao ano anterior (1.496 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 5.307/t, ante US$ 4.473/t, representando aumento de 18,64%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro, com aumento de 377,27% no período, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Itália, com aumento de 22,94%. A Argentina, terceiro principal mercado, apresentou aumento de 141,63%, desbancando o Japão, agora quarto mercado, mesmo com aumento de 127,88%. O crescimento da receita foi significativo no primeiro semestre, em termos porcentuais, para Espanha (1.025,00%), Coréia do Sul (1.140,00%), Portugal (711,11%), Arábia Saudita (235,71%) e Rússia (56,82%). Em compensação, a Noruega foi o único dos principais destinos a apresentar recuo, em termos de receita: -10,59%.

  E por fim, a receita cambial com exportação de café solúvel apresentou elevação de 41,12% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2007. Os industriais faturaram US$ 284,843 milhões, em comparação com US$ 201,842 milhões em 2007. O País exportou no período 39.179 toneladas, com aumento de 17,70% em relação a 2007 (33.287 t). O preço médio da tonelada no primeiro semestre ficou em US$ 7.270/t, ante US$ 6.064/t, representando elevação de 19,90%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro, com aumento de 44,18% em termos de receita sobre 2007. O segundo principal mercado no período foi a Rússia, com aumento de 14,29%. O Reino Unido é o terceiro no ranking, com aumento de 46,01% em faturamento. A Ucrânia é o quarto principal mercado, apresentando elevação de 15,30% em receita. Também foi significativo o crescimento da receita, em termos porcentuais, para Chile (578,36%), Coréia do Sul (255,65%), México (389,12%), Argentina (111,69%) e Cingapura (63,74%).

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