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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
Julho/2008 |
131,05 |
-4,80 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 247,00 |
R$ 237,00 |
Setembro/2008 |
133,45 |
-4,80 |
Cerrado |
R$ 253,00 |
R$ 243,00 |
Dezembro/2008 |
137,00 |
-4,80 |
Bahiano |
R$ 247,00 |
R$ 237,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 233,00 |
R$ 230,00 |
Julho/2008 |
158,50 |
-4,70 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 233,00 |
Setembro/2008 |
161,30 |
-4,50 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6260 |
Dezembro/2008 |
165,20 |
-4,45 |
O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta segunda-feira com forte baixa, a posição julho fechou com -4,80 pontos, pressionada por boletins climáticos descartando para os próximos dias a possibilidade de geada nas principais regiões cafeeiras do Brasil. Mercado interno “travado”.
O dólar inicia os trabalhos desta semana em baixa, após registrar alta na sexta-feira. A moeda americana fechou com queda de 0,49%, apesar do mau humor dos mercados acionários, acompanhando o fluxo de entrada de recursos no país. O analistas lembram que as entradas para arbitragem não estão sozinhas. A melhora na classificação de risco do País esquentou o mercado de renda fixa, com as empresas nacionais emitindo títulos no mercado internacional. Além disso, as boas perspectivas para a economia nacional têm mantido firme o fluxo de investimentos diretos. A balança comercial, depois de semanas demonstrando fraqueza, voltou a exibir melhor vigor. O Ministério do Desenvolvimento anunciou hoje pela manhã que a balança comercial da primeira semana de junho exibiu superávit de US$ 384 milhões. As exportações somaram US$ 4,592 bilhões (média diária de US$ 918,4 milhões) e as importações atingiram US$ 4,208 bilhões (média diária de US$ 841,6 milhões). Com este resultado, o superávit acumulado no ano passou para US$ 9,039 bilhões.
A redução do volume de café estocado pelo Brasil implica a necessidade de políticas e ferramentas de mercado que proporcionem renda ao produtor. Com rentabilidade, o cafeicultor poderá permanecer na atividade e, principalmente, elevar a produtividade dos cafezais. A avaliação é do presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Gilson Ximenes, ao comentar os resultados da pesquisa da Conab sobre os estoques privados do grão, divulgados hoje. Segundo a Conab, no fim de março passado, os industriais, exportadores e cooperativas, dentre outros, tinham 10,364 milhões de sacas em estoque, das quais 9,587 milhões de sacas eram da variedade arábica e 778.271 sacas do tipo conillon. Esse volume total representa uma queda de 41,05% em comparação com as 17.584.105 sacas estocadas pelo setor privado em 31 de março de 2007. Ximenes, por meio da sua assessoria de imprensa, considera que sem a adoção de mecanismos geradores de renda corre-se o risco de o setor produtivo da cafeicultura não cumprir com a demanda existente e crescente.
Para este ano, espera-se que as exportações de café fiquem em torno de 27 milhões de sacas, enquanto o consumo interno está estimado em 18 milhões de sacas. Ou seja, a soma desses volumes corresponde à safra a ser colhida este ano, prevista pela Conab em 45,5 milhões de sacas. Dentre os instrumentos e políticas disponíveis, Ximenes destaca os leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), para os quais o governo já disponibilizou R$ 300 milhões das Operações Oficiais de Crédito (2OC) neste ano e os leilões de Opções Públicas, por meio do qual o governo entraria comprando o produto, garantindo uma remuneração mínima ao cafeicultor.
A Associação Brasileira das Indústrias de Café já está divulgando o regulamento do 5º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, safra 2008. Formado por vencedores dos torneios estaduais de qualidade, os lotes de café verde finalistas, nas categorias Café Natural e Café Cereja Descascado, serão leiloados no dia 21 de novembro, durante o 16º Encafé – Encontro Nacional das Indústrias de Café, que será promovido pela ABIC no Enotel Resort, em Porto de Galinhas (PE). O leilão é aberto a indústrias de todo o país, que podem participar individualmente ou em consórcio de até quatro empresas. O ranking final do Concurso é baseado no lance recebido pelos lotes no pregão. Os cafés vencedores do 5º Concurso Nacional serão industrializados pelas torrefadoras participantes do leilão e irão compor a 5º Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil, que chegará aos consumidores a partir de abril de 2009.
O capricho e o cuidado das indústrias na criação das embalagens sofisticadas, passam a ser reconhecidos e estimulados pela ABIC, que criou uma nova premiação em 2008: a de “Melhor Embalagem da 5º Edição Especial”, com regulamento próprio a ser divulgado até o final deste mês. Paralelamente ao leilão deste ano, haverá ainda a 1º Mostra Café Conilon de Qualidade, com exibição de lotes desta variedade que também serão oferecidos aos industriais presentes no 16º Encafé, para aquisição com preços diferenciados. O prazo para entrega do formulário de inscrição e envio das amostras para a comissão julgadora do Concurso Nacional de Qualidade do Café é 3 de novembro. A cerimônia de entrega da premiação para o dia 22 de novembro, durante o encerramento do Encafé. Mais informações também pelo telefone (21) 2206 6161.
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