As exportações totais brasileiras de café (verde mais solúvel) nos quatro primeiros meses da temporada 2007/08, julho/outubro, já que a temporada vai de julho de um ano a outubro do ano seguinte, atingem 9,442 milhões de sacas, com queda de 4,9% frente ao mesmo período de 2006/07, quando os embarques foram de 9,933 milhões de sacas. A receita no acumulado dos quatro primeiros meses da temporada chega a US$ 1,324 bilhão, tendo aumento de 13,5% contra o mesmo período de 2006/07 (US$ 1,166 bilhão).
No acumulado do ano de 2007, de janeiro a outubro, os embarques totais de café atingem 20,22,967 milhões de sacas, com incremento de 6,6% contra igual período de 2006, quando os embarques foram de 21,553 milhões de sacas. A receita no acumulado dos dez primeiros meses de 2007 chega a US$ 3,141 bilhões, tendo aumento de 22,0% contra o mesmo período de 2006 (US$ 2,575 bilhões). Os dados partem do Conselho dos Exportadores de Café Verde do Brasil (Cecafé).
Segundo o Cecafé, as exportações totais brasileiras de café (verde mais solúvel) em outubro atingiram 2.790.863 sacas de 60 quilos, elevação de 0,3% na comparação com igual mês do ano passado, quando os embarques haviam somado 2.781.430 sacas. A receita total com as exportações de café em outubro foi de US$ 423,206 milhões, crescimento de 26,6% sobre outubro de 2006 (US$ 334,297 milhões).
Os embarques de café verde (grão) em outubro foram de 2.507.441 sacas, com perda de 2% sobre o mesmo mês do ano passado, quando as exportações haviam totalizado 2.558.463 sacas. As exportações de arábica diminuíram 2,1% em outubro de 2007 (2.269.132 sacas), na comparação com outubro de 2006 (2.316.794 sacas). Os embarques de robusta caíram 1,4%, passando de 241.669 sacas em outubro de 2006 para 238.309 sacas no mesmo mês do corrente ano.
Segundo Guilherme Braga, diretor geral do CeCafé, o volume embarcado no mês passado é compatível com o volume da safra. “No mês passado, as vendas de café retomaram o nível normal”, afirma Braga.
Os preços do café no Brasil subiram em dólar e recuaram em reais no mês de outubro. É o que mostra o levantamento mensal de SAFRAS & Mercado. Na Bolsa de Nova York, que baliza as cotações internacionais, os preços subiram em média 5,1% em outubro para o arábica. Assim, em dólares as cotações também avançaram no mercado físico, acompanhando a valorização externa. No entanto, em reais os preços foram pressionados pela desvalorização do dólar.
(LC)