TORREFAÇÃO – Café do Centro lança Seis diferentes blends nacionais

27 de agosto de 2009 | Sem comentários Consumo Torrefação

O café consumido comumente pelo brasileiro nem sempre é de qualidade. Mesmo sendo um dos maiores produtores e exportadores do mundo, o Brasil não tinha, até pouco tempo atrás, um mercado que favorecesse o desenvolvimento de produtos premium. Mas como esse cenário mudou e o Café do Centro – maior torrefadora de grãos especiais e gourmet do país – aposta no crescimento do setor, disponibilizando Cafés Classe A de várias regiões diferentes do país. Nenhuma outra empresa do ramo possui uma variedade tão abrangente de blends de cafés especiais.


Desde 1916 no mercado, a empresa Café do Centro lançou no mercado os cafés especiais de origem provenientes das regiões da Bahia, Espírito Santo, Sul de Minas, Paraná, Cerrado Mineiro e Mogiana. Graças a essa variedade, o Brasil é o país que possui uma das maiores diversidades em termos de café e plantio.


Os produtos das seis regiões possuem apenas grãos 100% arábicos, responsável pelo sabor agradável e aromático, provenientes de uma planta delicada, que prefere grandes altitudes e clima ameno. Como um bom vinho, o café possui características marcantes quanto ao tipo de grão, métodos de cultivo, processo de fabricação, torrefação e sabores e aromas particulares. Prova disso é o grande número de marcas de café especiais e bares especializados em servir essa requintada novidade que surgiram no país, principalmente no estado de São Paulo, principal consumidor desse segmento.


Alguns restaurantes da capital paulista já incorporaram ao menu uma ‘carta de cafés’, semelhante à carta de vinhos comum. Seguindo o exemplo das uvas, cada um dos diferentes blends de café tem sua própria identidade. Começando pelo selo da Bahia, a mais nova produtora de café do país, as particularidades desse café são um aroma levemente achocolatado, de sabor suave e adocicado, com acidez média e pouco encorpado. São grãos mais similares aos produzidas no cerrado mineiro.


Já o de Espírito Santo tem aroma que lembra levemente o caramelo, de sabor mais amargo, bem encorpado e de acidez média, sendo produzido na região montanhosa próxima da divisa com Minas Gerais, o que proporciona bons grãos.


Minas Gerais possui dois tipos: o do Cerrado e do Sul de Minas. No Cerrado, o blend é com aroma de chocolate, de sabor suave e adocicado como o da Bahia. É medianamente encorpado e de média acidez. Essa região é ideal para cafés naturais, ou seja, secos ao sol. Este método de secagem permite a migração dos açúcares da polpa para o grão, proporcionando uma bebida mais adocicada. Já no sul do estado, que é a maior produtora do país, já que sua região montanhosa e temperatura média anual em torno de 23.ºC proporcionam um excelente cultivo, o aroma é frutado, com sabor medianamente doce. É pouco encorpado, porém de acidez acentuada.


No Paraná, o aroma também é similar ao de Espírito Santo, mas é mais caramelizado. O estado é marcado pela qualidade de seus grãos, onde são cultivados a 900 metros de altura, produzindo uma bebida extremamente encorpada, com residual amargo acentuado, mas com sabor suave e acidez normal.


Produzido na região nordeste do estado de São Paulo, o tipo Mogiana tem como excelência a região de plantio, situada no nordeste do estado e que caracteriza-se pela excelência dos cafés especiais, com o cultivo em altitudes superiores a 1100 metros e temperatura média anual amena (cerca de 20ºC). De aroma frutado e sabor suave e adocicado, o café é encorpado e possui acidez medianamente alta.

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.