Consumo brasileiro de café lidera crescimento mundial

Por: GS&MD / ABIC

25/03/2009 – Enquanto os Estados Unidos bebiam 21,5 milhões de sacas de café no ano passado – crescimento de 2,38% em relação a 2007 -, o Brasil chegava a marca de 17,66 milhões de sacas consumidas. Nos últimos quatro anos o setor registrou alta anual de 5%. O ritmo do crescimento em volume diminuiu em 2008, mas a evolução da receita em 4,8% foi mantida, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

Para 2009, a Abic prevê 3% de crescimento das vendas no mercado doméstico. No último ano, o consumo per capita foi de 5,64 quilos de café em grão cru ou 4,51 quilos de café torrado, quase 76 litros da bebida para cada brasileiro – evolução de 2% em relação a 2007. Este resultado iguala o consumo anual por habitante do Brasil ao da Itália e supera o francês em mais de meio litro da bebida. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega e Dinamarca – com volume próximo a 13 quilos por habitante em um único ano.


As informações partem do GS&MD, segundo noticiou a ABIC.


 

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Consumo brasileiro de café lidera crescimento mundial

Por: GAZETA MERCANTIL

São Paulo, 19 de Março de 2009 – Enquanto os Estados Unidos bebiam 21,5 milhões de sacas de café no ano passado – crescimento de 2,38% em relação a 2007 -, o Brasil chegava a marca de 17,66 milhões de sacas consumidas. “Nos últimos quatro anos o setor registrou alta anual de 5%. Reduzimos o ritmo do crescimento em volume em 2008, mas mantivemos a evolução da receita em 4,8%”, calcula o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café, Nathan Herszkowicz.


Ancorado pelo levantamento da Abic, Herszkowicz sustenta que a demanda brasileira de café continua crescendo “acima da média”, ou 3,21%. Para 2009, a Abic prevê os mesmos 3% de crescimento das vendas no mercado doméstico. “Não chegamos as 18 milhões de sacas estimadas e estamos mais distantes das 21 milhões previstas para 2010, mas não vamos frear o ritmo de crescimento”, afirma. Com o resultado de 17,66 milhões de sacas em 2008 seria necessário um crescimento de 19% nos próximos dois anos.


No último ano, o consumo per capita foi de 5,64 quilos de café em grão cru ou 4,51 quilos de café torrado, quase 76 litros da bebida para cada brasileiro – evolução de 2% em relação a 2007. Este resultado iguala o consumo anual por habitante do Brasil ao da Itália e supera o francês em mais de meio litro da bebida. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega e Dinamarca – com volume próximo a 13 quilos por habitante em um único ano.


Preços estáveis


Os preços do café nas prateleiras dos supermercados devem seguir a tendência de 2008 e permanecer nos mesmos patamares, estima a Abic. Levantamento feito pela Associação aponta que, no primeiro mês do ano passado, o quilo do produto custava R$ 10,01, em dezembro a mesma quantidade de café podia ser adquirida por R$ 10,11, alta de somente 1,2%, abaixo da inflação do período.


A essa média de preço, as vendas do setor em 2008 no mercado interno movimentaram R$ 6,5 bilhões. Para 2009, a expectativa é negociar R$ 6,85 bilhões.


Embarques de café moído


Os embarques de café torrado e moído com marca brasileira começaram há pouco mais de sete anos. E só no ano passado o setor negociou US$ 35,6 milhões de toneladas do produto no mercado internacional, crescimento de 37% em relação aos US$ 26 milhões vendidos no ano anterior.


De acordo com o diretor-executivo da Abic, em 2009 as indústrias de café devem entregar US$ 42 milhões do produto nacional aos clientes externos já consolidados e também a “mercados que serão abertos, como o Chile por exemplo”. Herszkowicz informa que o produto nacional já deve ser encontrado no vizinho latino ainda este ano. “Vamos introduzir café de alta qualidade através de canais selecionados de distribuição. Estamos promovendo um posicionamento de valor”., planeja.


Em sete anos, as vendas externas cresceram quase 800% – em 2002 os embarques foram de apenas US$ 4 milhões. Os principais mercados brasileiros são os Estados Unidos, responsável por 70% do café exportado, Itália, Argentina e Japão.


 

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