PARCERIA: Nestlé e Arno lançam máquina de fazer bebidas à base de café e leite

13 de fevereiro de 2009 | Sem comentários Consumo Torrefação
Por: 13/02/2009 10:02:03 - BGA - Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro








A Nestlé e a Arno lançaram máquina que funciona com exclusivo sistema de
cápsulas, capaz de preparar cafés expressos, cappuccinos, além de bebidas à base
de leite, inaugurando segmento para o mercado de bebidas para café no Brasil.


Trata-se do Nescafé Dolce Gusto, apresentado nesta quinta-feira pela empresa
suíça e sua parceira, que é controlada pelo grupo de origem francesa SEB.A Arno
encarregou-se de fornecer a máquina e a Nestlé venderá as cápsulas das bebidas.
As duas empresas apostam na proposta inovadora que o sistema oferece ao
consumidor, o de poder produzir em casa bebidas que atuamente só podem ser
consumidas em cafeterias.


Segundo o presidente da Nestlé, Ivan Zurita, o grupo observou nos últimos
anos crescimento das lojas de cafeterias no Brasil, com grande número de players
atuando no segmento de máquinas de café expressos. O presidente da Arno, Mário
Cunha, participou da apresentação da máquina à imprensa.


inovação.


“Esse universo de máquinas de expresso vem se desenvolvendo rapidamente no
Brasil, mas o nosso produto é inovador e vai atuar em segmento novo, ao levar a
experiência das cafererias para dentro da casa do consumidor brasileiro.


É novo negócio que deverá alavancar as vendas da empresa e criar novos
empregos voltados para sua distribuição”, disse ele.O sistema foi lançado na
Inglaterra em 2006 e já é vendido em outros países da Europa, além dos Estados
Unidos, Japão e, mais recentemente, no México.


O Brasil é o primeiro país da América do Sul a receber o produto e a
expectativa da Nestlé é alcançar faturamento de R$ 200 milhões com as vendas das
cápsulas nos próximos três anos. Já a Arno, prevê um faturamento de R$ 40
milhões no mesmo período. Tanto a máquina quanto as cápsulas não serão
fabricados no Brasil num primeiro momento.


As cápsulas são importadas da Inglaterra e as máquinas da China. Foram gastos
cerca de R$ 80 milhões para o lançamento do sistema no Brasil que, inicialmente,
será oferecido no estado de São Paulo e na região Sul do País.O presidente da
Nestlé informou que projeto para o Dolce Gusto vinha sendo preparado há cerca de
dois anos e o agravamento da crise internacional não alterou o planejamento.
“Este projeto estava aprovado antes da crise e mantivemos nosso plano intacto
após setembro.


No entanto optamos por acelerar o projeto visando uma maior penetração do
produto junto ao consumidor”, disse Zurita.preço mantido Ele afirmou que a
desvalorização cambial, que poderia ser um dos principais impactos da crise
sobre o novo projeto, não fez a empresa alterar os preços que seriam sugeridos
na ocasião do lançamento do sistema.


A máquina deverá custar ao consumidor R$ 599 e a caixa das cápsulas (com 16
unidades) a R$ 23,99. “Optamos por aumentar a velocidade de compra por parte do
consumidor”, afirmou.


O executivo não informou o faturamento da Nestlé em 2008, no entanto disse
que a crise não foi sentida pela empresa no ano passado. Segundo Zurita, no
Brasil, a palavra crise faz parte do currículo. Ele disse que a diferença dessa
vez é que se trata de crise mundial e todos tomam decisões ao mesmo tempo. “Com
esta crise fomos obrigados a tomar decisões mais rápidas. A empresa continua
focada no crescimento.


A Nestlé precisa crescer, em média, o dobro do PIB e nosso projeto de
expanção continua baseado em projetos de inovação, na distribuição horizontal e
em aquisições, quando surgirem oportunidades”, disse. Segundo ele, em janeiro
último, as vendas da empresa não sofreram queda.

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