Derriçador de Café Elétrico – Tecnologia espacial aplicada na colheita de café

Tecnologia espacial aplicada na colheita de café



Com o avanço da tecnologia no meio rural e percebendo a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido no setor aeronáutico onde atuou por vários anos, Clovis Damion Bernardes, 45, desenvolveu em conjunto com a empresa Treffer, especializada em robótica, um equipamento que promete revolucionar a colheita manual de café – a derriçadeira de café elétrica.


Funcionando com um conjunto de baterias de 12 volts e movido por um motor elétrico de alta performance, o novo derriçador de café elétrico é mais leve, gera uma quantidade significativamente menor de ruído e produz menos vibração que as maquinas de derriça atualmente utilizadas, as quais são movidas por um motor de combustão interna. O derriçador elétrico é equipado ainda com uma eletrônica inteligente que minimiza os erros do operador evitando quebra e manutenção.


Natural de varginha, o inventor passou sua infância em fazendas de café, e há alguns anos, resolveu aplicar seu conhecimento na agricultura. Procurou a empresa Treffer, que atua no seguimento de robótica e automação industrial para dar vida a sua idéia. Juntos estudaram uma forma de tornar mais prática e ecologicamente correta a colheita de café.


Segundo ele, as maiores reclamações dos operadores de derriçador de café estão no ruído e na manutenção. Com as quebras o equipamento fica parado por vários dias atrasando a colheita. Isso sem contar na emissão de gazes que o operador fica exposto bem como o manuseio de gasolina para abastecer o equipamento. “Com o novo derriçador elétrico, o operador vai utilizar baterias recarregáveis e quando voltar para casa vai carregá-las como fazemos com um celular”, disse ele. Completa ainda que “o novo derriçador tem a vantagem de ser mais leve que o atual modelo a gasolina, possibilitando assim que o trabalhador exerça menos esforço durante a atividade”.


Segundo o departamento técnico da empresa Treffer, a tendência é que com o tempo o produto venha a ficar ainda menor e mais versátil, pois como qualquer produto tecnológico, deve evoluir. Se o operador for treinado e souber como utilizar o derriçador elétrico, a vida útil do produto pode ultrapassar os cinco anos sem manutenção expressiva, ficando restrito à troca de cabos, conectores ou os dedinhos do derriçador que possam eventualmente quebrar. “O motor elétrico do equipamento é do mesmo tipo que foi utilizado em projetos da NASA, e foram desenvolvidos para trabalhar mais de 20.000 horas. Se calcularmos esse tempo nos ciclos de colheita de café que se estendem por seis meses, seriam mais de 15 anos sem quebrar” nos relatou o técnico Clayton Rodrigues Braga, 28, responsável pelo projeto dentro da empresa Treffer. “Tudo depende da qualificação do operador e seu cuidado com o equipamento”
 
A Treffer informa que as primeiras unidades da maquina já foram testadas na ultima safra, e o produto final deve entrar no mercado em 2009. O preço do produto ainda não foi fixado, mas estima-se que o custo inicial deve ficar acima dos modelos equivalentes a gasolina. Contudo, a empresa afirma que o investimento adicional pode ser recuperado em aproximadamente 3 meses em razão da economia nos valores que deixam de ser empregados na compra do combustível e manutenção do equipamento.


 


SERVIÇO


TREFFER
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Cep: 30.575.360
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