COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizou as operações nesta terça-feira em campo positivo

11 de janeiro de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado










Infocafé de 11/01/11.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 430,00 R$ 410,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 430,00 R$ 410,00 Março/2011 234,70 +3,45
Alta Paulista/Paranaense R$ 425,00 R$ 410,00 Maio/2011 236,10 +3,35
Cerrado R$ 435,00 R$ 425,00 Setembro/2011 230,40 +2,95
Bahiano R$ 425,00 R$ 410,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 255,00 R$ 245,00 Março/2011 291,90 +4,30
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 290,00 R$ 280,00 Setembro/2011 284,25 +3,50
Dólar Comercial: R$ 1,6870 Dezembro/2011 280,20 +3,45



O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta terça-feira em campo positivo, acompanhando a valorização generalizada das commodities. Em N.Y. a posição março registrou na máxima do dia +5,45 pontos fechando com +3,45 pts.

O dólar finalizou o dia com leve queda de 0,12% cotado a R$ 1,6870. O mercado operou na expectativa pelos próximos passos do governo no que diz respeito à questão cambial, diante deste quadro, o fluxo financeiro foi muito baixo, o que segundo operadores se deve ao receio dos agentes em tomar qualquer que seja a posição.

O Banco Central realizou um leilão somente, com taxa de corte de R$ 1,6874. No exterior, as atenções continuam voltadas para a Europa. Trouxe alívio à região a declaração do ministro de Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, que anunciou apoio aos esforços para recuperação da Europa ao dizer que o país planeja comprar mais de 20% dos bônus que serão oferecidos pela Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) neste mês. A EFSF, um fundo de 440 bilhões de euros, foi criado em junho de 2010 para ajudar a financiar resgates financeiros de países da zona do euro.

 

De acordo com dados preliminares divulgados, pela Organização Internacional do Café (OIC) no último dia 07, as exportações mundiais para todos os destinos totalizaram 95.041.108 sacas no acumulado dos últimos 12 meses encerrado em novembro de 2010, o que implicou queda de 2,41% em relação às 97.388.220 sacas embarcadas no mesmo período em 2009. Entre os países que mais exportaram o produto, o Brasil apresentou alta de 3,51% frente às remessas efetuadas de dezembro de 2008 a novembro de 2009 (31.036.587 sacas), manteve-se na liderança dos embarques, registrando o envio de 32.127.427 sacas a todos os destinos.

Em novembro de 2010 a (OIC), com base em dados preliminares recebidos dos países membros, informou que foram embarcadas 7.689.901 sacas, por todas as nações produtoras. Esse volume é 13,72% superior ao registrado no penúltimo mês de 2009, quando foram exportadas 6.762.200 sacas, mas 3,02% menor do que o montante apurado em outubro do ano passado (7.929.475 sacas). O país que mais exportou café, no mês retrasado, foi o Brasil, totalizando o envio de 3.150.994 sacas ao exterior, o que implicou alta de 21,61% em relação a novembro de 2008, quando o país embarcou 2.591.080 sacas, mas queda de 9,68% frente às 3.488.680 sacas de outubro do ano passado.

Os dados mostraram que as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 5.062.200 sacas em novembro de 2010, alta de 22,93% em compraração com as 4.117.910 sacas registradas no mesmo mês de 2009, mas leve queda de 1,48% frente às 5.138.018 sacas de outubro do ano passado. Respondendo por 55,53% do total apurado, o Brasil permanece na liderança das exportações mundiais de café arábica, tendo registrado a remessa de 2.810.886 sacas ao exterior em novembro, ou 22,26% a mais do que o embarcado no penúltimo mês de 2009 (2.299.149 sacas).

 

No caso do robusta o Vietnã segue como líder das exportações mundiais, mesmo com seus embarques apresentando queda de 2,00% em novembro do ano passado frente às 1.020.453 sacas remetidas no mesmo período de 2009. No penúltimo mês de 2010, os vietnamitas responderam por 47,89% das exportações globais de conilon, tendo comercializado um milhão de sacas com o exterior. Os dados, preliminares, partem do relatório estatístico da Organização Internacional do Café (OIC). De acordo com a entidade, o total embarcado por todos os países produtores, em novembro passado, foi de 2.088.092 sacas de robusta, montante 1,14% inferior ao registrado no penúltimo mês de 2009, quando a exportação mundial da variedade totalizou 2.112.088 sacas, e 4,25% menor do que as 2.180.723 sacas de outubro. O Brasil apareceu como quinto co locado no ranking mundial, em novembro, atrás de Indonésia, Uganda e Índia, além do próprio Vietnã. No mês retrasado, o País remeteu 93.131 sacas de conilon ao exterior, volume que implicou aumento de 79,12% em relação a novembro de 2009 (51.993 sacas) e representou apenas 4,46% do total.

 

O setor cafeeiro reclamou que critérios definidos em instrução normativa são \”subjetivos\” e que falta técnico treinado.  Após pressão da indústria, o Ministério da Agricultura suspendeu, por seis meses, uma das formas de avaliação da produção de café. A análise sensorial criada pela instrução normativa nº 16, com início previsto inicialmente para fevereiro, estabelece condições para o governo avaliar a qualidade do café torrado e moído. A indústria do setor reclamou dos critérios \”subjetivos\” para a análise de sabor, aroma, acidez e adstringência do café e alegou ainda que faltam profissionais treinados para a função. O governo manteve a data para o início da fiscalização sobre impurezas e umidade -17 de fever eiro-, também prevista na instrução. Os técnicos da Agricultura e os representantes do setor vão agora tentar adotar novos critérios para realizar a análise sensorial do produto. \”Estimamos que, em seis meses, podemos adotar parâmetros para garantir ao consumidor um bom café\”, disse à Folha o secretário de Produção e Agroenergia do ministério, Manoel Vicente Fernandes Bertone. Segundo ele, neste ano, o governo espera treinar 340 degustadores para a análise sensorial. A turma inicial, com 20 técnicos, se formará neste mês na UFV (Universidade Federal de Viçosa-MG). A instrução normativa nº 16 interrompe um ciclo de 20 anos de autorregulação da indústria de café. O controle volta a ficar com o governo. As informações são da Folha de São Paulo.

 




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COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizou as operações nesta terça-feira em campo positivo

22 de setembro de 2009 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado









Infocafé de 22/09/09.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 260,00 R$ 250,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 260,00 R$ 250,00 Dezembro/2009 138,05 +2,40
Alta Paulista/Paranaense R$ 255,00 R$ 245,00 Março/2010 140,80 +2,40
Cerrado R$ 265,00 R$ 255,00 Maio/2010 142,60 +2,35
Bahiano R$ 255,00 R$ 245,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 230,00 R$ 227,00 Dezembro/2009 158,10 +1,55
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 237,00 R$ 233,00 Março/2010 162,00 +1,30
Dólar Comercial: R$ 1,7980 Maio/2010 164,60 +1,70

  O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta terça-feira em campo positivo, N.Y. operou entre a mínima de -0,55 pontos e máxima de + 2,60 fechando com + 2,40 pts. As cotações foram impulsionadas pelo comportamento positivo dos mercados externos juntamente com a ausência da pressão de vendas das origens.

  O dólar fechou com queda de 0,99% cotado a R$ 1,7980. O fluxo positivo (entrada maior que a saída de moeda estrangeira) ocasionou um movimento mais forte de vendas (de dólares). Segundo operadores, alguns acreditam que o fluxo tenha sido gerado pelo próprio vencimento de opções sobre ações ontem da Bovespa, que movimentou mais de R$ 3 bilhões. O fato é que “a demanda não é suficiente para sustentar a alta” da moeda, e há uma grande perspectiva de fluxo por conta das ofertas de ações e captações externas, ainda que esses dólares não cheguem imediatamente ao País.

  O mercado está em compasso de espera pelos IPOs (processos de abertura de capital de empresas), o que também colaborou para a queda.

  Terá início, amanhã (23), em Londres, a 103ª reunião do Conselho da Organização Internacional do Café (OIC). O Brasil participa com uma delegação reforçada pelas presenças de José Gerardo Fontelles, secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Carlos Melles, presidente da Frente Parlamentar do Café, representando a Câmara dos Deputados Federais; Antonio Carlos Arantes e Carlos Mosconi, deputados estaduais representantes da Assembléia Legislativa de Minas Gerais; Francisco Miranda, presidente da Cooperativa de Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel); Maurício Lima Verde, representante da CNA/Faesp; e de Gilson Ximenes, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC). A rodada de reuniões na OIC começou, de fato, na última segunda-feira (21), quando foram realiza dos encontros preparatórios.

O primeiro trabalho da delegação brasileira presente na capital inglesa foi o de calibrar a participação e o discurso do Brasil nos encontros a serem realizados. Segundo o presidente do CNC, o Brasil pretende dar maior ênfase na questão da sustentabilidade econômica dos produtores de café como base para outras ações da Organização Internacional. “Nesse sentido, é aguardado com expectativa o pronunciamento do deputado Carlos Melles, que será feito na sessão de abertura do Conselho da OIC, amanhã”, contou Ximenes, explicando que o parlamentar será o porta-voz das intenções da cadeia produtiva do café do Brasil no âmbito da principal entidade mundial do produto. Também de acordo com o presidente do CNC, nesta terça-feira foram realizados contatos com delegações de outros países produtores membros da OIC, em particular as de países africanos. “Essas conversas foram extremamente produtivas, com várias delegações indicando que estão prontas a apoiar o Brasil na construção de uma pauta de ações concretas da OIC, no sentido de se gerar sustentabilidade econômica aos cafeicultores de todo o mundo”, finalizou Ximenes. As informações partem CNC.

  Para evitar que a greve da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) prejudique os cafeicultores, os organizadores do 19º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso vão aceitar as amostras enviadas de acordo com a data de postagem. As amostras que chegarem à Porto de Santos (PDS) após o dia 22 de setembro (data final para as inscrições) vão ser avaliadas, desde que a data de postagem esteja dentro do prazo legal.

A greve dos Correios teve início no último dia 16 e atinge vários estados do país. Por causa da paralisação, o setor de entregas, principalmente de Sedex, está prejudicado. A PDS, responsável pela compra e exportação dos grãos brasileiros que compõem o blend do café illy já recebeu mais de 400 inscrições. As amostras devem ser enviadas junto com a ficha de inscrição , que pode ser  encontrada nos site:
www.portosantos.com.br e www.clubeilly.com.br, para a – Porto de Santos Comércio e Exportação LTDA, que fica na Rua do Comércio, número 55, 9º andar, Santos – SP. CEP: 11010-141.

 




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